ADOREI!
Aqueles oculinhos ficavam a matar por cima dos nossos!
Parecíamos duas estrelas de "oliud".
Adorei a companhia... Foi tridimensional :D
.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Maria...
Maria.
Tem a minha idade.
Maria nunca teve brinquedos na sua infância.
Passou-a recriminada pelo azar.
Sempre à parte... à parte do Mundo.
À parte das crianças... à parte.
Sempre à parte.
Vivia numa pequeníssima casa que nem um quarto-de-banho tinha.
O seu quarto partilhava com mais duas irmãs que padeceram de igual sorte.
Maria lavava-se no quintal, junto à casota do Bolitas.
Usava para esse fim um pequeno alguidar de cor-laranja.
Era nesse alguidar que, prontamente também, a família usava como repositório da roupa suja que mais tarde Maria lavava num tanque conjunto, na praça da sua aldeia.
Maria.
Tem a minha idade.
Maria, nunca soube o que era brincar.
Desde nova começou por ajudar seus pais na lide agrícola.
Chegava a sangrar das jovens mãos que, estranhas ao conforto, desbravavam mato, colhiam batatas, plantavam legumes, semeavam feijão, aravam a terra.
Cultivavam há anos, para um feitor, um pedaço de terra cuja contrapartida do trabalho era o usufruto gratuito da casa; da pequenina casinha onde morava.
Sem luz ou gás.
Sem água ou conforto.
4 paredes que dividia com a sua família, com o cão rafeiro bolitas e com 3 ratos (Tó, o mais peludo; Zé o mais clarinho e Fofo, o mais pequenino e bonitinho).
Era assim... sempre fora assim.
Não estudou.
Não havia tempo ou dinheiro.
Não havia vontade da Maria, da vontade feita verdade nascida da vontade de seus pais.
Da vontade de seus pais....
Tratou de crianças, de animais, de casas e lugares.
Varreu, passou, esfregou e... e cresceu.
Nem nunca chorar. Sem nunca se recriminar. Sem nunca pensar... porquê?
Meio sem jeito; jeito sem meio... meio meio, meio todo.
Maria Cresceu.
Maria
Tem a minha idade.
E sem quê, nem porquê, nunca teve a mesma sorte que eu.
...
Dou comigo a pensar nesta menina imaginada que bem podia existir de verdade.
Olho para o Céu e, com um vazio no estômago e um nó no coração agradeço.
Agradeço, injusta e egoistamente, o não me chamar Maria.
Maria nunca teve brinquedos na sua infância.
Passou-a recriminada pelo azar.
Sempre à parte... à parte do Mundo.
À parte das crianças... à parte.
Sempre à parte.
Vivia numa pequeníssima casa que nem um quarto-de-banho tinha.
O seu quarto partilhava com mais duas irmãs que padeceram de igual sorte.
Maria lavava-se no quintal, junto à casota do Bolitas.
Usava para esse fim um pequeno alguidar de cor-laranja.
Era nesse alguidar que, prontamente também, a família usava como repositório da roupa suja que mais tarde Maria lavava num tanque conjunto, na praça da sua aldeia.
Maria.
Tem a minha idade.
Maria, nunca soube o que era brincar.
Desde nova começou por ajudar seus pais na lide agrícola.
Chegava a sangrar das jovens mãos que, estranhas ao conforto, desbravavam mato, colhiam batatas, plantavam legumes, semeavam feijão, aravam a terra.
Cultivavam há anos, para um feitor, um pedaço de terra cuja contrapartida do trabalho era o usufruto gratuito da casa; da pequenina casinha onde morava.
Sem luz ou gás.
Sem água ou conforto.
4 paredes que dividia com a sua família, com o cão rafeiro bolitas e com 3 ratos (Tó, o mais peludo; Zé o mais clarinho e Fofo, o mais pequenino e bonitinho).
Era assim... sempre fora assim.
Não estudou.
Não havia tempo ou dinheiro.
Não havia vontade da Maria, da vontade feita verdade nascida da vontade de seus pais.
Da vontade de seus pais....
Tratou de crianças, de animais, de casas e lugares.
Varreu, passou, esfregou e... e cresceu.
Nem nunca chorar. Sem nunca se recriminar. Sem nunca pensar... porquê?
Meio sem jeito; jeito sem meio... meio meio, meio todo.
Maria Cresceu.
Maria
Tem a minha idade.
E sem quê, nem porquê, nunca teve a mesma sorte que eu.
...
Dou comigo a pensar nesta menina imaginada que bem podia existir de verdade.
Olho para o Céu e, com um vazio no estômago e um nó no coração agradeço.
Agradeço, injusta e egoistamente, o não me chamar Maria.
.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Mas alguém se espanta?!
Não sei quem escreveu mas está bem "escrevido" sim senhor!
Soube-se a dia 27 de Agosto, pelo Público, que a jovem e distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 val) com uma carreira de 'dezenas de anos e larga experiência' foi contratada como assessora pelo membro do Governo, Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....
Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.
O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades. Nada! Juro pela saúde do Sr. Engenheiro Sócrates.
Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen.
Já agora, como se devem recordar, ainda relativamente a esta família, soube-se há tempos que o filhote, depois de se ter formado, foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência' ao serviço de todos nós.
Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá também 'toda a sua experiência ao serviço de todos nós.
O papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros nossos na remodelação do um palacete ali para os lados da Ajuda, onde instalará um gabinete, vai ser transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente, para não fugir ao lema
familiar, porá, de novo, toda a sua experiência ao serviço de todos nós.
Agora, foi nomeado Administrador da Gulbenkian...
Tudo isto, por mero acaso, se passa num sítio mal frequentado que se chama PORTUGAL, onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem (sobrevivem, digo eu) com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.
Parece mentira, não parece ?
ESTE É MAIS UM CASO, ENTRE MUITOS, REVELADOS E DIVULGADOS ATRAVÉS DA
INTERNET, PORQUE AS TELEVISÕES DESTE PAÍS, ESTÃO BEM CONTROLADAS POR
FORÇAS OCULTAS....
.
Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.
O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades. Nada! Juro pela saúde do Sr. Engenheiro Sócrates.
Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen.
Já agora, como se devem recordar, ainda relativamente a esta família, soube-se há tempos que o filhote, depois de se ter formado, foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência' ao serviço de todos nós.
Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá também 'toda a sua experiência ao serviço de todos nós.
O papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros nossos na remodelação do um palacete ali para os lados da Ajuda, onde instalará um gabinete, vai ser transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente, para não fugir ao lema
familiar, porá, de novo, toda a sua experiência ao serviço de todos nós.
Agora, foi nomeado Administrador da Gulbenkian...
Tudo isto, por mero acaso, se passa num sítio mal frequentado que se chama PORTUGAL, onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem (sobrevivem, digo eu) com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.
Parece mentira, não parece ?
ESTE É MAIS UM CASO, ENTRE MUITOS, REVELADOS E DIVULGADOS ATRAVÉS DA
INTERNET, PORQUE AS TELEVISÕES DESTE PAÍS, ESTÃO BEM CONTROLADAS POR
FORÇAS OCULTAS....
.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Oh Vento, volta para trás...
...traz de volta... as minhas férias!
Como é possível que tudo tenha passado tão depressa? 8 dias extraordinários de galhofa, aventuras (maioritariamente minhas envolvendo dor, alguns cortes e algumas nódoas negras...) desmedidas.
Adorei cada minuto de cada hora.
Cada segundo foi precioso e não houve nada que alterasse.
Nem mesmo os cortes na mão ao partir um vidro de uma janela.
Raios, acho que até dos quadros malogrados terei saudades... e aí sim, estarei literalmente mergulhada no fosso do trabalho, na agonia da monotonia diária; no trabalho. No malfadado e irremediavelmente saturante trabalho.
Como é possível que tudo tenha passado tão depressa? 8 dias extraordinários de galhofa, aventuras (maioritariamente minhas envolvendo dor, alguns cortes e algumas nódoas negras...) desmedidas.
Adorei cada minuto de cada hora.
Cada segundo foi precioso e não houve nada que alterasse.
Nem mesmo os cortes na mão ao partir um vidro de uma janela.
Raios, acho que até dos quadros malogrados terei saudades... e aí sim, estarei literalmente mergulhada no fosso do trabalho, na agonia da monotonia diária; no trabalho. No malfadado e irremediavelmente saturante trabalho.
Ficam para a memória, as noitadas; as idas à praia às tantas da madrugada; as noitadas de vodka e as de bacardi que eram martini (ou "versa-vice")... as ATM sem dinheiro; os jantares quase de madrugada e até o inefável vizinho de baixo que teimava em trabalhar a horas pouco decentes!
A horta do pequeno com as suas alfaces pregadas de ticas; as toalhas no piso de baixo e o piso ainda mais abaixo com as toalhas caídas.
Que loucura...
Aos meus "novos amigos", como diria o meu "velho amigo" Tino, o meu bem-haja por todo o tempo bem passado.
Para o ano haverá mais, certamente!
.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
F*!
Achava eu ter cumprido a primeira e única peripécia Anabeliana nestas férias com os sumários e exquisit cortes na mão direita digno de um filme de 5ª categoria no cinema da esquina quando, espantem-se, tropeço num colchão rebuscado estilo anos "Nunca_na_minha_vida_comprava" e estatelo-me, colchão abaixo reencontrando-me com o amigo e sempre presente, chão!
Não julguem porém que se tratou de uma queda banal de quem, por desmedido desconforto se rebola por entre os lençóis e, lamentavelmente, desliza cama fora.
Num acto tencional, saio da minha cama e salto para a do lado, ajudada pelas amigas Marcinha e Leninha. Visava única e exclusivamente o assalto a Ana Santos, colega de trabalho, amiga de vida.
Dormia a incauta na sua cama de princesa, despojada do conforto outrora conhecido a estas, quando a perpetuadora, fingindo à-vontade, irrompe o silêncio da noite com um desmedido "Pum, catrapum, já te f*".
E assim foi.
Dores nas costelas como se tivesse sido alvo de uma "carga de porrada" - gíria juvenil mas bastante elucidativa face à situação.
E assim vai o Mundo da Pestinha...
Um (sobre)assalto depois do outro...
Temo ainda ir passar os restantes dias ao Hospital da Figueira... ouvi dizer que até se come bem e, do mal o menos, lá não posso tomar de assalto as velhotas vizinhas sob pena de ainda lhes provocar um ataque.... nomeadamente com a forma carinhosa e extremamente gentil como costumo acordar os meus....
:)
Aguardo ansiosamente a minha próxima aventura... :|
Não julguem porém que se tratou de uma queda banal de quem, por desmedido desconforto se rebola por entre os lençóis e, lamentavelmente, desliza cama fora.
Num acto tencional, saio da minha cama e salto para a do lado, ajudada pelas amigas Marcinha e Leninha. Visava única e exclusivamente o assalto a Ana Santos, colega de trabalho, amiga de vida.
Dormia a incauta na sua cama de princesa, despojada do conforto outrora conhecido a estas, quando a perpetuadora, fingindo à-vontade, irrompe o silêncio da noite com um desmedido "Pum, catrapum, já te f*".
E assim foi.
Dores nas costelas como se tivesse sido alvo de uma "carga de porrada" - gíria juvenil mas bastante elucidativa face à situação.
E assim vai o Mundo da Pestinha...
Um (sobre)assalto depois do outro...
Temo ainda ir passar os restantes dias ao Hospital da Figueira... ouvi dizer que até se come bem e, do mal o menos, lá não posso tomar de assalto as velhotas vizinhas sob pena de ainda lhes provocar um ataque.... nomeadamente com a forma carinhosa e extremamente gentil como costumo acordar os meus....
:)
Aguardo ansiosamente a minha próxima aventura... :|
.
domingo, 3 de agosto de 2008
Zupeteira
Márcia:
"(...) eu não tenho qualquer problema em dormir com gajos"
Nuno:
"(...) Nós também não temos problema nenhum em dormir contigo.."
.
"(...) eu não tenho qualquer problema em dormir com gajos"
Nuno:
"(...) Nós também não temos problema nenhum em dormir contigo.."
.
Vacances...(2)
Saí da Figueira à 1:20:03 em direcção à ExpoFACIC em cantanholas - como diria o meu bom e velho amigo N@C.
Regressei à Figueira, desta vez apenas para me reencontrar, numa tarde quente de Verão (we wished...) os meus grandes, eternos, inesquecíveis amigos, Filipe Bento, Sandra Vinagre, Ticha Tucha e Turita...
Como eu os adoro...
.
Regressei à Figueira, desta vez apenas para me reencontrar, numa tarde quente de Verão (we wished...) os meus grandes, eternos, inesquecíveis amigos, Filipe Bento, Sandra Vinagre, Ticha Tucha e Turita...
Como eu os adoro...
.
# Changes II
Ponto de situação:
Ao tentar abrir uma porta, com um murro - que é como as pessoas normais e com uma inteligência acima da média o fazem... - parti o vidro e esquartejei parte da mão direita.
Estúpido não é?
Já não se fazem vidros como antigamente...
.
Ao tentar abrir uma porta, com um murro - que é como as pessoas normais e com uma inteligência acima da média o fazem... - parti o vidro e esquartejei parte da mão direita.
Estúpido não é?
Já não se fazem vidros como antigamente...
.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Figueira!
Chegámos!
Tudo impec!
Contas feitas, a Marlene trouxe as batatas, a Márcia as cebolas e o Eduardo trouxe os tomates.
As bebidas.... bom, as bebidas já foram adquiridas e já estão a refrescar!
2 garrafas de vodka, 1 de beirão, vinho Conventual, 24 cervejas boémia e 20 sacos para gelo :)
Por hoje estamos garantidos!
(Porque raio a Eristoff agora vem com um casaco de pêlo branco?!? Uma pessoa com os copos ainda se agarra àquilo e.... enfim. É estranho, é o que é.)
Tudo impec!
Contas feitas, a Marlene trouxe as batatas, a Márcia as cebolas e o Eduardo trouxe os tomates.
As bebidas.... bom, as bebidas já foram adquiridas e já estão a refrescar!
2 garrafas de vodka, 1 de beirão, vinho Conventual, 24 cervejas boémia e 20 sacos para gelo :)
Por hoje estamos garantidos!
(Porque raio a Eristoff agora vem com um casaco de pêlo branco?!? Uma pessoa com os copos ainda se agarra àquilo e.... enfim. É estranho, é o que é.)
Subscrever:
Mensagens (Atom)